30 de mai. de 2015

Mãe mata a filha de 3 anos asfixiada

 

Rosana vai ser indiciada por homicídio doloso qualificado Foto: Divulgação
                                                                                   Kathlin foi morta pela própria mãe, asfixiada com uma almofada Foto: Divulgação
Breno Boechat

Uma mulher foi presa, na madrugada deste sábado, suspeita de matar a própria filha de 2 anos, em Anápolis, no interior de Goiás. De acordo com a Polícia Militar, Rosana Nascimento, de 28 anos, teria dado remédio de uso controlado e depois asfixiado a menina, identificada como Kathlin Sofia Nascimento.

O crime aconteceu na cidade onde as duas viviam, no bairro Alfredo Abraão. A própria Rosana chamou a polícia e, quando os agentes chegaram ao local, encontraram a criança ainda com vida. A menina, no entanto, morreu antes da chegada do Samu. De acordo com a delegada da Central de Flagrantes de Anápolis, Maísa Pesarini, a suspeita permaneceu calada durante interrogatório e não revelou a motivação do crime.

— Ela mesmo chamou a Polícia Militar. Quando os policiais chegaram ao local, ela afirmou que havia se deitado sobre a criança e a asfixiado. Depois, os agentes verificaram que a criança estava com os braços para cima, como quem tentava se defender, e perguntaram de novo. Ela admitiu que pegou uma almofada e asfixiou a criança e contou ainda que tentou cortar o pulso da filha. Havia um pequeno corte no pulso esquerdo da criança, mas não foram encontradas manchas de sangue no local — explicou a delegada.

Rosana foi detida em flagrante e levada para o presídio de Anápolis. De acordo com a delegada, as investigações sobre o caso ainda não estão encerradas, mas a suspeita deve ser indiciada por homicídio doloso qualificado (quando há a intenção de matar).



26 de mai. de 2015

'Ele é um monstro', diz pai de menino morto e violentado pelo próprio avô

Afirmação foi dada pelo pai da criança morta durante depoimento.
Delegado aguarda preventiva para transferir o avô para Vereda Grande.

 

Avô paterno foi preso suspeito de matar o próprio neto de 10 anos (Foto: Polícia Civil/Divulgação)Avô paterno foi preso suspeito de matar o próprio neto de 10 anos (Foto: Polícia Civil/Divulgação)









O pai do garoto de 10 anos que foi brutalmente violentado e morto pelo próprio avô, na cidade de Bertolínia, no sul do Piauí, disse que "seu pai é um monstro". A afirmação foi dada em depoimento na delegacia de Uruçuí. A vítima foi enterrada no domingo (24) no povoado Santa Fé, localizado na cidade de Bertolínia, região onde a mãe do garoto mora.
De acordo com o delegado do município de Uruçuí, Jarbas Lima, que confirmou as informações, o pai da criança contou que nunca tinha pensado que o próprio pai poderia ter feito isso. O delegado disse ainda que o pai da vítima só acreditou nas suspeitas depois que o laudo médico comprovou que o avô violentou e matou o próprio neto. 
"O pai do garoto chama o autor do crime de monstro. Nem comida ele leva para o pai dele na prisão. A população da cidade de Bertolínia chama o criminoso de mostro e muita gente da cidade e de municípios circunvizinhos está revoltada. A qualquer momento a delegacia poderá ser invadida na tentativa de matá-lo", contou.
Ainda de acordo com o delegado, a prisão preventiva contra o suspeito do crime já foi pedida e assim que a justiça autorizar, o criminoso será transferido para a penitenciária de Vereda Grande, que fica localizada no município de Floriano, no Sul do estado.
O garoto, identificado pela polícia como Carlos Eduardo, foi encontrado morto na madrugada de domingo (24), na residência do avô e foi constatado, após exames médicos, que a vítima foi estuprada, envenenada e asfixiada pelo parente de 63 anos. O idoso foi encontrado despido em um matagal. Ele ainda é suspeito de ter abusado da irmã da vítima.
O idoso foi preso em flagrante suspeito de estupro de vulnerável e homicídio triplamente qualificado, e encaminhado para a delegacia de Uruçuí. Na casa do idoso, os policiais encontraram uma garrafa com líquido que pode ser o veneno usado para matar o neto e também um lençol aparentemente manchado com o sêmen do suspeito.

Fonte: G1 PI. Disponível em: http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2015/05/ele-e-um-monstro-diz-pai-de-menino-morto-e-violentado-pelo-proprio-avo.html. Acesso em: 26 maio 2015.

12 de mai. de 2015

As fotos mais tristes da história

A lista a seguir teve como objetivo identificar algumas das fotografias mais tristes de todos os tempos. As imagens representam momentos dramáticos da história da humanidade
fotos tristes história
As 10 fotografias mais tristes da história (Arquivo)
Carlos W. Leite, Revista Bula
A imagens a seguir foram retiradas de pesquisas através de compilação de reportagens e listas publicadas por jornais, revistas, sites especializados em fotografia, fotojornalismo e história.
A pesquisa teve como objetivo identificar quais eram as 10 fotografias mais tristes de todos os tempos. Participaram do levantamento as publicações: “Life”, “The Guardian”, “Der Spiegel”, “Telegraph”, “El Universal”, “The Pulitzer Prizes”, “Day Life”, “World’s Famous Photos”, “Digital History”, “Listverse”, “Jornal Opção”, “Al Fotto”, “National Geographic” e “World Press Photo”. Obviamente que listas são sempre incompletas. Sabe-se que, como a percepção, a opinião — que foi a base da pesquisa —, é algo individual.
Entretanto, as 10 fotografias selecionadas, se não são unanimidades no meio jornalístico e fotográfico (e possivelmente não serão entre os leitores), são referências incontestes de alguns dos momentos mais cruéis da história.
Eis, em ordem classificatória, as 10 fotografias selecionadas baseadas nas publicações pesquisadas.

Omayra Sanchez (1985)

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A fotografia mostra Omayra Sanchez, uma menina de 13 anos que ficou presa em entulhos deixados pelo deslizamento causado pela erupção do vulcão Nevado del Ruiz, que arrasou com o povoado de Armero, Colômbia, em 1985. Os socorristas não conseguiram resgatá-la. Ela morreu cerca de 60 horas depois de ficar presa. A fotografia ganhou o World Press Photo de 1985 e se tornou uma mais comoventes da história. Fotografia: Frank Fournier

Biafra (1969)

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A Guerra Civil da Nigéria ou Guerra do Biafra matou mais de um milhão de pessoas entre 1967 e 1970, principalmente de fome. Milhares de crianças foram acometidas de Kwashiorkor, patologia resultante da ingestão insuficiente de proteínas. O fotógrafo de guerra Don McCullin foi o primeiro a chamar a atenção para a tragédia. Fotografia: Don McCullin

Phan Thi Kim Phúc (1972)

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Ganhadora do Prêmio Pulitzer em 1973 e a mais famosa fotografia de guerra de todos os tempos. Kim Phuc (a garotinha nua) corre ao longo de uma estrada perto de Trang Bang, no sul do Vietnã, após um ataque aéreo dos EUA com napalm (bomba incendiária). Para sobreviver, Kim arrancou a roupa em chamas do corpo. Fotografia: Nick Ut

Execution of a Viet Cong Guerrilla (1968)

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Ganhadora do prêmio Pulitzer, a fotografia mostra Nguyen Ngoc Loan, chefe da polícia sul-vietnamita, disparando sua pistola contra a cabeça de Nguyen Van Lem, oficial Vietcong, em Saigon. Embora chocante, a fotografia não conta toda a história. O homem assassinado havia matado uma família.Fotografia: Eddie Adams

A fome no Sudão (1993)

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Fotografia publicada em março de 1993 no “New York Times” e responsável pela ascensão de Kevin Carter como fotógrafo. Em 1994, Kevin ganhou o Prêmio Pulitzer de Fotografia. Embora a fotografia seja impactante, o abutre não estava tão próximo do menino como a fotografia sugere — fato que continua causando controvérsias entre jornalistas e fotógrafos. O garoto da foto chamava-se Kong Nyong e sobreviveu ao abutre, morreu em 2007. Kevin Carter, o fotógrafo, se matou em 1994. Fotografia: Kevin Carter

Hiroshima (1945)

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A fotografia mostra o primeiro bombardeio atômico da história. Em 6 de agosto de 1945, a cidade de Hiroshima foi devastada pela bomba atômica de fissão denominada Little Boy, lançada pelo governo dos Estados Unidos, resultando em 258 mil mortos e feridos. Fotografia: George William Marquardt (piloto do avião)

Racismo nos Estados Unidos (1950)

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A fotografia, que causou indignação em todo o mundo, mostra bebedouros separados para brancos e negros, na Carolina do Norte, Estados Unidos. Até a década de 1950, os afro-americanos não tinham direito a voto, eram segregados socialmente e compunham a parcela mais pobre da população norte-americana. Fotografia: Elliott Erwitt

Uganda (1980)

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Fotografia feita por Mike Wells, em abril de 1980, mostra uma criança da província de Karamoja, Uganda, de mãos dadas com um missionário. O contraste entre as duas mãos serve como um lembrete do abismo que separa países desenvolvidos e subdesenvolvidos. A fotografia permaneceu inédita durante anos. Fotografia: Mike Wells

The Falling Man (2001)

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Fotografia feita por Richard Drew, fotógrafo da Associated Press, mostrando um homem caindo da Torre Norte do World Trade Center, em Nova York, durante os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Cinco anos após os ataques, o homem foi identificado como Jonathan Briley, de 43 anos, funcionário de um restaurante instalado na Torre Norte do World Trade Center. Entretanto, oficialmente, sua identidade nunca foi confirmada. Fotografia: Richard Drew

Mãe migrante (1936)

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Um ícone da Grande De­pressão e uma das fotos mais famosas dos Estados Unidos. Florence Owens Thompson, 32 anos, desolada por não ter comida para alimentar os filhos. Jornalistas americanos passaram décadas tentando localizar a mãe e seus sete filhos. No final dos anos 1970 ela foi encontrada, não prosperara muito. Vivia em um trailer. Fotografia: Dorothea Lange
Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/10/fotos-mais-tristes-da-historia.html. Acesso em: 12 mai. 2015.