26 de nov. de 2011


VEM AÍ .....
NOS DIAS 28, 29 E 30 DE NOVEMBRO
A II MOSTRA DE CURTAS DO ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO INFANTIL
AS INTERFACES DAS BRINCADEIRAS E DA LITERATURA INFANTIL








Moradores de rua são assassinados em Goiânia


Extermínios de jovens em Goiânia
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Aproveitando a presença das deputadas federais que compõem a comissão especial destinada a proferir parecer ao projeto de lei nº 7.672, de 2010, uma comitiva de profissionais da área da saúde e da assistência social  denunciam a prática de extermínio de moradores de rua na cidade de Goiânia.

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Elaine Mesquita,  lê o manifesto contra a violência que vem sofrendo os moradores de rua em Goiânia. O documento foi entregue as deputadas federais que compõem a comissão especial destinada a proferir parecer ao projeto de lei nº 7.672, de 2010, que visa “estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante”,

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Manifestantes demonstram a sua indignação pela morte de Patrick e Pezin, garotos assassinados nas proximidades da catedral de campinas – Goiânia, Goiás.

 

 

Convocação para a manifestação diga não a droga da violência

 

          Prezados!

Goiânia amanhece de luto.
Manchetes de jornais noticiam 08 (oito) mortes por homicídio. Entre eles crianças em situação de rua.
Indignados com esta situação, convidamos toda a população de Goiânia a manifestar-se contra a violência.
Convidamos voce e sua família a encontrar-nos na porta da Assembléia Legislativa, às 14h, no dia de hoje (24.11.11).
Venha manifestar sua indignação com a violência, maus tratos, abusos e mortes contra a população em situação de rua - reconhecidamente o grupo mais vulnerável. Vamos identificar saídas e construir juntos alternativas de paz com a participação das diversas Instituições públicas e a população em geral.
Se puder ajudar, envie o convite para toda a sua mailing list.
Juntos somos fortes e podemos ser solidários.
Grande abraço e até lá.
Heloiza Massanaro
Coordenadora de Saúde Mental

 

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Oito são mortos em Goiânia e Região Metropolitana em menos de 12 horas


19 de nov. de 2011

Após mortes de crianças nos EUA, pastor defensor de palmadas fica na berlinda


Após mortes de crianças nos EUA, pastor defensor de palmadas fica na berlinda


Livro de Pearl que ensina pais a usar uma vara para disciplinar os filhos foi encontrado em casas de crianças mortas após agressão
Pastor na Berlinda
Michael Pearl na igreja Cane Creek, em Pleasantville, Tennessee
O clima pastoral nas colinas do Tennessee oferecia um contraste alarmante com a grande tempestade que abalou todo o país sobre os ensinamentos de Pearl sobre como disciplinar crianças, que defende o uso sistemático de uma "vara" para ensinar os pequenos a se submeter à autoridade. Os métodos, vistos como normais por alguns pais e como horríveis por outros, são "modelados", Michael Pearl gosta de dizer, sobre "os mesmos princípios usados pelos Amish para treinar mulas teimosas".
O debate sobre os ensinamentos de Pearl primeiramente tomou conta de sites cirstãos, mas ganhou nova intensidade com a morte de uma terceira criança supostamente nas mãos dos pais, que tinham em suas casas o livro de Pearl: "To Train Up a Child" ("Educar uma Criança", em tradução literal). Em 29 de setembro, os pais foram acusados de homicídio por abuso e estão aguardando julgamento.
Mais de 670 mil cópias do livro autopublicado de Pearl estão em circulação e ele é especialmente popular entre os cristãos que educam seus filhos em casa e o elogiam em suas revistas e sites. Pearl "fornece instruções sobre o uso de varas, a partir dos seis meses, para desencorajar o mau comportamento e descreve como fazer uso de implementos para bater nos braços, pernas ou costas, incluindo o uso de um cano flexível que, Michael Pearl diz, “pode ser enrolado e transportado em seu bolso".
O furor em parte reflete as divergências da sociedade sobre os castigos corporais, que os cristãos conservadores dizem ser adotado na Bíblia e que muitos americanos consideram razoável até certo ponto, enquanto muitos pais e pediatras o rejeitam. A questão foi levada a outro nível recentemente, quando um vídeo de um juiz do Texas chicoteando sua filha foi publicado online.
Michael Pearl, 66, e Debi Pearl, 60, dizem que culpar seu livro pelo abuso extremo de alguns pais instáveis é absurdo e que eles explicitamente aconselham contra agir com raiva ou deixar hematomas. Eles afirmam que seus métodos, quando usados corretamente, geram adolescentes em paz e felizes.
"Se você encontrar um livro dos 12 passos na casa de um alcoólatra você não iria culpar o livro", disse Michael Pearl em uma entrevista.
Mas ele reconheceu que os métodos não são adequados para pais fora de controle ou severamente sobrecarregados.
No caso mais recente, Larry e Carri Williams, de Sedro-Woolley, Washington, educavam seus seis filhos em casa quando adotaram uma menina e um menino da Etiópia, de 7 e 11 anos, em 2008. Os dois eram vistos por seus novos pais como rebeldes, de acordo com amigos.
Tarde da noite, em maio desse ano, a menina adotada, Hana, foi encontrada de bruços, nua e anormalmente magra no quintal da casa. Sua morte foi causada por hipotermia e desnutrição, determinaram as autoridades.
 
Estoque do livro do pastor
Estoques do livro de Michael Pearl e de sua mulher, Debi, To Train Up A Child

Segundo o relatório do xerife, os pais a tinham privado de comida por muitos dias seguidos e a faziam dormir em um celeiro frio ou em um chuveiro externo com uma mangueira. Muitas vezes, eles a chicotearam, deixando marcas nas suas pernas. A mãe havia elogiado o livro de Pearl e dado uma cópia para uma amiga, segundo o relatório do xerife.
Hana havia sido espancada no dia de sua morte, segundo o relatório, com o tubo de plástico flexível que é recomendado por Michael Pearl. "É um bom instrumento para algumas palmadas", disse ele na entrevista, "é leve demais para causar danos ao músculo ou ao osso".
Algumas das táticas do casal Williams também pareciam envolver conselhos de Pearl levados a extremos. Os Pearls dizem que "um pouco de jejum é uma boa formação", por exemplo, e sugerem molhar uma criança com uma mangueira caso ela esqueça de usar o banheiro corretamente. Os Williams se declararam inocentes e estão aguardando julgamento.
O promotor do Condado de Skagit disse que não iria acusar os Pearls de envolvimento no crime e que o caso de homicídio não dependia das leituras dos Williams ou de sua religião.
Mas o doutor Frances Chalmers, um pediatra que examinou o corpo de Hana para o Departamento de Serviços Sociais do Estado de Washington, disse sobre os métodos de Pearl: "Meu medo é que esse livro, embora talvez bem intencionado, possa facilmente ser mal interpretado e levar ao que eu considero um abuso físico e psicológico."
O mesmo tipo de tubo foi usado para bater na menina Lydia Schatz, de 7 anos de idade, adotada aos 4 anos da Libéria, que morreu em Paradise, na Califórnia, em 2010. Seus pais, Kevin e Elizabeth Schatz, tinham o livro de Pearl, mas ignoraram seu conselho contra a amarração prolongada ou machucados. Eles chicotearam Lydia por horas, com pausas para oração. Ela morreu de danos graves aos tecidos e sua irmã mais velha teve que ser hospitalizada, disseram as autoridades.
O Schatzes, que ensinavam seus nove filhos em casa, três dos quais adotados, estão ambos servindo longas penas de prisão depois que o pai se declarou culpado de assassinato em segundo grau e de tortura, e a mãe de homicídio voluntário e de castigos corporais. O promotor do Condado de Butte Mike Ramsey criticou publicamente o livro de Pearl como uma influência perigosa.
Os ensinamentos de Pearl também apareceram no julgamento de Lynn Paddock do Condado de Johnson, Carolina do Norte, que foi condenada por assassinato em primeiro grau de Paddock Sean, de 4 anos de idade, em 2006. Os Paddocks adotaram seis crianças americanas, algumas com problemas emocionais, e descobriram o site de Pearl na internet, disse Lynn Paddock.
Sean sufocou depois de ser enrolado em um cobertor. Seus irmãos testemunharam que eram espancados diariamente com o mesmo tubo flexível.
Alguns pais conservadores cristãos rejeitam os ensinamentos de Pearl e começaram uma petição pedindo que lojas como a Amazon não estoquem seus livros.
Crystal Lutton, repsonsável pelo Grace-Based Discipline, um dos vários blogs cristãos que se opõem à punição corporal, disse que o perigo com os métodos de Pearl é que, "se você não obtiver resultados, a única coisa a fazer é punir mais duramente".
Os pais que frequentam a igreja de Michael Pearl disseram que seguem a abordagem do casal e estão intrigados com a controvérsia. Os filhos dos Pearls também dizem que os ataques a seus pais estão equivocados. "Eu tive uma infância maravilhosa", disse sua filha Shoshanna Easling, 28, que está criando seus dois filhos da mesma maneira.
"Meus pais nunca falaram comigo com raiva e eu só consigo me lembrar de tomar uns tapas algumas vezes." Michael Pearl disse que Shoshanna apanhou provavelmente 50 vezes quando pequena, mas que isso logo se tornou desnecessário.
Por meio da venda de livro e vídeo, o Ministério da Grande Alegria dos Pearls gera US$ 1,7 milhão por ano, que eles dizem retornar para a causa.
Grande parte do seu conselho é padrão: os pais devem ser amorosos, passar muito tempo com seus filhos, ser claros e consistentes e nunca atacá-los por raiva. Mas, citando passagens bíblicas como: "Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho", eles fornecem instruções para usar a "vara" em crianças desafiadoras para proporcionar sua "limpeza espiritual".
Eles ensinam os pais a utilizar tapas leves para ensinar as crianças a não se desenrolar de um cobertor. Conforme as crianças crescem, os pais são incentivados a responder ao desafio de bater forte o suficiente para arder, seja com um cinto, uma colher de pau ou um tubo flexível.
Michael Pearl descreve a criação dos filhos como um teste. Se um aviso verbal não funcionar, ele disse, "você tem as sementes da autodestruição."
As três mortes conhecidas envolvendo crianças adotadas preocupam Lisa Dia Veleff, de Portland, Maine, uma mãe adotiva de duas crianças da Etiópia. "Essas crianças foram arrancadas de seu país de origem, de sua família, cultura e língua", observou. "A última coisa que elas precisam é apanhar de seus novos pais."
Michael Pearl disse que se opõe à adoção de crianças mais velhas. Mas sobre a questão central, ele e sua esposa não vacilam. "Abandonar o uso da vara seria para desistir de nosso pontos de vista da natureza humana, de Deus e da eternidade", escreveram.

Fonte: The New York Times | 13/11/2011 08:02 - Erik Eckholm
Enviado pela professora Dra. Silvia Rosa da Silva Zanolla do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás em 13 de novembro de 2011.

Fonte: Blog Educar sem Violência - Cida Alves -http://toleranciaecontentamento.blogspot.com/

Dia da Consciência Negra: homenagem ao Almirante João Cândido


Dia da Consciência Negra: homenagem ao Almirante João Cândido


O blog Educar Sem Violência, na véspera do dia da Consciência Negra e dos 101 anos da Revolta da Chibata, homenageia o valente almirante João Cândido que lutou pela abolição dos castigos físicos na Marinha Brasileira
 
Bravo almirante, que sua coragem nos inspire e fortaleça!
João Candido a luta pelos DH
Você começou e nós continuaremos a luta pela erradicação dos castigos físicos e humilhantes em nosso país. Nossas crianças e adolescentes, como os marinheiros de sua época, devem ser tratos com respeito e dignidade.
 
O ALMIRANTE NEGRO
Um Homem Simples que Tornou-se o
Primeiro Herói Brasileiro do Século XX

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No ano de 1910, mais de 200 marujos agitaram a baía de Guanabara, ao se apoderarem de navios de guerra para exigir o fim dos castigos corporais na Marinha da Brasil, herança do período imperial, onde essa arma era tida coma a mais importante e dirigida pelos mais "aristocráticos" oficiais. Foi a Revolta da Chibata, liderada por João Cândido, o Almirante Negro.
João Cândido simbolizou a luta pela dignidade humana. Sua coragem, no entanto, teve um preço alto demais. O mestre-sala dos mares foi um divisor de águas na Marinha. Graças a ele, a chibata nunca mais foi usada. Ele marcou seu espaço na história deste país.
 


 
O Mestre Sala dos Mares(João Bosco / Aldir Blanc)
Composição original
Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo marinheiroA quem a história não esqueceu
Conhecido como o almirante negro
Tinha a dignidade de um mestre sala
E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatasFoi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam das costas
dos negros pelas pontas das chibatas
Inundando o coração de toda tripulação
Que a exemplo do marinheiro gritava então
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas inglórias
 
Revolta da Chibata
Em 15 anos de carreira militar, João Cândido fez várias viagens pelo Brasil e por vários países, mas a que maior influência teve sobre ele foi para a Grã Bretanha em 1909, para acompanhar o final da construção de navios de guerra encomendados pelo governo brasileiro. Lá, além de vivenciar a diferença com a qual eram tratados os marujos britânicos e os brasileiros, tomou consciência da revolta do navio russo Encouraçado Potenkin, em 1905.
Ainda na Inglaterra, João Cândido montou clandestinamente um Comitê Geral para preparar a revolta. Esse comitê se ramificou em vários comitês revolucionários em diferentes navios. Em 1910, no Rio de Janeiro, se junta ao comitê Francisco Dias Martins, o Mão Negra, que havia ficado conhecido pela carta que escreveu sob este pseudônimo, denunciando a chibata.
Na noite de 22 de novembro de 1910, amotinou-se a tripulação do Encouraçado Minas Gerais. Quando o comandante retornou de um jantar em navio francês, tentou resistir e foi morto a tiros e coronhadas. Além deles, outros cinco oficiais foram executados. Alertados por um tenente ferido, os oficiais do Encouraçado São Paulo debandaram para terra e essa unidade da Armada também aderiu ao levante. O mesmo aconteceu com o Deodoro e com o Cruzador Bahia, além de embarcações menores, fundeadas na Baía de Guanabara.
Na manhã do dia 23, de posse dos navios e das armas, os marinheiros sublevados apresentaram ultimatum, ameaçando abrir fogo sobre a Capital Federal. João Cândido, o Almirante Negro, como ficou conhecido, liderava a revolta e a redação do documento foi de Francisco Dias Martins. Dizia a carta:
João Candido a Carta


"O governo tem que acabar com os castigos corporais, melhorar nossa comida e dar anistia a todos os revoltosos. Senão, a gente bombardeia a cidade, dentro de 12 horas."
"Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente da República e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta já e já. Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltarem."

 
A traição
João Candido o Jornal

Surpreendido e temendo o combate, o Estado brasileiro na pessoa do marechal Hermes da Fonseca, então presidente da República, aceitou as exigências dos revoltosos. Mas a estratégia do governo ficaria clara alguns dias depois.
Hermes da Fonseca abole os castigos físicos e promete anistia para os que se entregassem. Os marinheiros depõem as armas e sucede-se o que sempre acontece quando se confia em um Estado reacionário.
A reação desencadeou feroz perseguição aos marinheiros revoltosos. Às dezenas, os marujos foram encarcerados em porões de navios ou nas masmorras da Ilha das Cobras. O barco de guerra Satélite foi palco de numerosos fuzilamentos.
João Candido no porto


Já no dia 28 de novembro, alguns marujos são expulsos da Armada por serem "inconvenientes à disciplina". No dia 4 de dezembro, quatro marinheiros foram presos acusados de conspiração.
Muito desorganizados, no dia 9, os fuzileiros navais da Ilha das Cobras sublevam-se e são duramente bombardeados, mesmo tendo hasteado a bandeira branca. Dos 600, sobrevivem apenas cem. Na sequência, vários foram desterrados e condenados a trabalhos forçados nos seringais da Amazônia, sendo que sete foram assassinados no caminho.
O ódio zoológico nutrido pela oficialidade da Marinha a João Cândido manteve-se irretocado e foi renovado ano após ano. Em 6 de dezembro de 1969, o líder da rebelião da esquadra de 1910 faleceu sem receber nenhum centavo da marinha.
Ainda na década de 1970, a reação destilava seu veneno contra João Cândido e seus companheiros. A censura do gerenciamento militar mutilou a bela música de João Bosco e Aldir Blanc, O mestre sala dos mares, trocando as palavras marinheiro por feiticeiro, almirante por navegante, bloco de fragatas por alegria das regatas, e outras mais, tirando muito de sua força.
 
João Candido Monumento em Preto e Branco
Homenagem, ainda que tardia
Em 22 de Novembro de 2007, quando se completaram 97 anos da Revolta, foi inaugurada uma estátua em homenagem ao "Almirante Negro" nos jardins do Museu da República, antigo Palácio do Catete. A estátua, de corpo inteiro, de João Cândido com o leme em suas mãos, foi afixada de frente para o mar.
Em 24 de julho de 2008, 39 anos depois da morte de João Cândido, publicou-se, no Diário Oficial da União, a Lei Nº 11.756 que concedeu "anistia" ao líder da Revolta da Chibata e a seus companheiros. No entanto, a lei foi vetada na parte em que determinava a reintegração de João Cândido à Marinha do Brasil o reconhecimento de sua patente e devidas promoções e o pagamento de todos os seus direitos e de seus familiares.
Em 20 de Novembro de 2008, a estátua do Almirante Negro foi retirada do Palácio Catete e colocada na Praça Quinze de Novembro, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Lá, às margens da Baia da Guanabara, a imponente figura de João Cândido certamente está mais à vontade, entre os populares que passam e param para lhe render homenagem, entre tantos filhos do povo como ele negros, pobres, explorados, revoltosos.  

Os textos dessa postagem foram retirados dos sites abaixo:

Fonte: Blog Educar sem Violência - Cida Alves - http://toleranciaecontentamento.blogspot.com/

18 de nov. de 2011


37,3% das instituições de ensino superior estão abaixo da média

Elas tiveram nota 1 e 2 no Índice Geral de Cursos do MEC. 
No ano anterior, índice foi de 32,7% de instituições abaixo da média.

Do G1, em São Paulo
21 comentários
De 1.828 instituições de ensino superior que obtiveram nota em avaliação do Ministério da Educação, 683, ou 37,3% ficaram abaixo da média no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado nesta quinta-feira (13). Esse índice monitora a qualidade dos cursos de graduação e divide as instituições por totais contínuos que vão de 0 a 5 pontos, com divisão por casas decimais, e em faixas que vão de 1 a 5. Avaliações abaixo de três são consideradas insatisfatórias pelo MEC.
Do total, 9 instituições, 0,49%, tiveram nota 1 e 674, 36,8%, ficaram com nota 2. O maior grupo ficou na nota média 3, com 985 (53,9%). Outras 131 intituições (7,16%) obtiveram média 4, e um total de 27 universidades e faculdades conseguiram a nota máxima 5, correpondente a 1,47% das instituições que obtiveram notas. A avaliação teve ainda 349 instituições que não tiveram a participação mínima de dois alunos ingressantes e dois alunos concluintes nos cursos avaliados pelo Enade.
Mapa IGC  (Foto: Editoria de Arte/G1)
A instituição com maior índice contínuo (4,89) é privada – é a Escola Brasileira de Economia e Finanças (Ebef), que fica no estado do Rio de Janeiro e é vinculada à Fundação Getúlio Vargas (FGV). A Faculdade de Administração de Empresas (Facamp) foi a segunda colocada, com 4,74 pontos. Ambas são particulares.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que pela primeira vez participou da avaliação, obteve a liderança no ranking entre as universidades e instituições públicas neste ano, com 4,69 pontos. A Universidade de São Paulo (USP), que costuma aparecer em primeiro lugar entre as instituições brasileiras em rankings internacionais, não aparece na avliação pois não participa do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que é usado no cálculo da nota.
Confira as instituições de ensino tiveram nota máxima (5) na avaliação do MEC
Instituição de ensinoDependência administrativaEstadoClassificação por pontos
Escola Brasileira de Economia e Finanças (Ebef)PrivadaRio de Janeiro4,89
Faculdade de Administração de empresas (Facamp)PrivadaSão Paulo4,74
Escola de Economia de São Paulo (Eesp)PrivadaSão Paulo4,73
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)PúblicaSão Paulo4,69
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)PúblicaSão Paulo4,68
Faculdade de Odontologia São Leopoldo MandicPrivadaSão Paulo4,52
Instituto de Pesquisa (Insper)PrivadaSão Paulo4,45
Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-Eaesp)PrivadaSão Paulo4,41
Escola de Governo Prof. Paulo Neves de Carvalho (EG)PúblicaMinas Gerais4,40
Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape)PrivadaRio de Janeiro4,35
Faculdade FucapePrivadaEspírito Santo4,35
Universidade Federal de Lavras (UFLA)PúblicaMinas Gerais4,31
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)PúblicaRio Grande do Sul4,30
Instituto Militar de Engenharia (IME)PúblicaRio de Janeiro4,30
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje)PrivadaMinas Gerais4,29
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)PúblicaSão Paulo4,29
Faculdade de Economia e Finanças (IBMEC)PúblicaSão Paulo4,28
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)PúblicaMinas Gerais4,25
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp)PúblicaSão Paulo4,18
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)PúblicaSão Paulo4,16
Universidade Federal de Visçosa (UFV)PúblicaMinas Gerais4,14
Faculdade de Tecnologia de Mococa (Fatec)PúblicaSão Paulo4,07
Centro Universitário Municipal de São José (USJ)PúblicaSanta Catarina4,06
Escola de Direito de São Paulo (Direito GV)PrivadaSão Paulo4,02
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)PúblicaRio de Janeiro4,01
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)PúblicaMinas Gerais3,99
Universidade Federal de Itajubá (Unifei)PúblicaMinas Gerais3,98
No total, apenas 27 instituições tiveram nota cinco – delas, 64 são públicas. As outras 11 são privadas. Todas elas estão concentradas em seis estados (ES, MG, RJ, RS, SC e SP).
Entre as instuições com as piores nota aparece em primeiro lugar a Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), com 0,57 pontos. Em seguida está a Faculdade de Odontologia de Manaus (FOM) e a Faculdade de Comunicação Pitágoras - unidade Guarapari (ES), com 0,75 pontos.
Confira as instituições com as piores notas (1) na avaliação do MEC
Instituição de ensinoDependência administrativaEstadoClassificação por pontos
Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap)ParanáPública0,57
Faculdade de Odontologia de Manaus (FOM)AmazonasPrivada0,75
Faculdade de Comunicação Pitágoras - unidade GuarapariEspírito SantoPrivada0,75
Instituto Superior de Educação Programus (Isepro)PiauíPrivada0,82
Faculdade Pan Americana (FPA)ParáPrivada0,83
Faculdade de Formação de Professores de Serra Talhada (FAFOPST)PernambucoPública0,85
Faculdade de Piracanjuba (FAP)GoiásPrivada0,89
Faculdade Nacional (Finac)Espírito SantoPrivada0,93
Faculdade de Tecnologia Albert Einstein (Faesp)São PauloPrivada0,9
O IGC de cada instituição resume a qualidade de cursos de graduação, mestrado e doutorado, distribuídos pelos vários campi da instituição. São utilizados no cálculo do indicador a média dos Conceitos Preliminares de Curso (CPCs) da instituição – componente relativo à graduação – e o conceito fixado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para a pós-graduação. A média dos conceitos dos cursos é ponderada pela distribuição dos alunos entre os diferentes níveis de ensino (graduação, mestrado e doutorado).