26 de ago. de 2012

A beleza lactea e luminosa dos albinos



“Quem possui a faculdade de ver a beleza, não envelhece”.
Franz Kafka
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As fotos acima são do modelo americano Stephen Thompson, que ficou famoso após estrelar a campanha de 2011 da marca Givenchy, a mesma que já causou furor no mundo da moda ao contratar a modelo transexual brasileira Lea T.



“O estudo em geral, a busca da verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido ficar crianças toda a vida”.
Albert Einstein



Responsáveis por apenas 0.006 % da população mundial, os albinos ainda mexem com o imaginário das pessoas e são admirados pela sua aparência exótica. E quem resolveu mostrar este universo mais de perto através de suas lentes foi o fotógrafoGustavo Lacerda, numa série que você confere agora:

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As pessoas albinas possuem uma disfunção no organismo que as impedem de produzir a melanina, uma substância responsável por dar pigmentação (cor) à pele, ao cabelo ou aos olhos. Além do uso constante do protetor solar, é importante proteger os olhos que, por serem muito claros, precisam das lentes dos óculos escuros para um maior conforto.

Existem três tipos de albinismo:
1- Ocular: quando a pessoa apresenta pigmentação abaixo do normal apenas na área interna dos olhos, ou seja, na íris e no fundo do olho (retina).
2- Cutâneo: pigmentação abaixo do normal apenas na pele e cabelo.
3- Universal: este é o tipo mais comum, quando os olhos, a pele e os cabelos não possuem pigmentação alguma.


Fonte: A beleza exótica dos albinos- yahoo notícias em 21 de ago de 2012. In: Blog Educar sem Violência. Cida Alves. 2012.

25 de ago. de 2012

La Educación Prohibida - Trailer Oficial




“Todo mundo fala de pazmas ninguém educa para pazA gente educa para a competição e a competição é o principio de qualquer guerra”. (Pablo Liinizki – Colegio Mundo Montessori – Colombia).
“O objetivo da educação qual é? Aprender, aprender o que, conhecimentos? Ou ir desenvolvendo as capacidades humanas”. (Jordi Mateu – Xell – Red de Educación libre – España)
“Pois devido a essa escola, que faz com que seja mais importante ganhar do outro do que servir à sociedade”. (Carlos Gonzáles Pérez – Educador. Autor – España)
“E nesses termos, toda educação que busca outra coisa tem que ser proibida”. (Rafael González Heck – Colegio Rudolf Steiner – Chile)


Mais informações sobre o filme La Educación Prohibida
Acesse o filme no Sitio Web Oficial: http://www.educacionprohibida.com
Mapa de Proyecciones Independientes: http://proyecciones.educacionprohibida.com/mapa/
Música: Jan Morgenstern - "Typewriter Dance" y "End Titles"
Sinopsis:La escuela ha cumplido ya más de 200 años de existencia y es aun considerada la principal forma de acceso a la educación. Hoy en día, la escuela y la educación son conceptos ampliamente discutidos en foros académicos, políticas públicas, instituciones educativas, medios de comunicación y espacios de la sociedad civil.
Desde su origen, la institución escolar ha estado caracterizada por estructuras y prácticas que hoy se consideran mayormente obsoletas y anacrónicas. Decimos que no acompañan las necesidades del Siglo XXI. Su principal falencia se encuentra en un diseño que no considera la naturaleza del aprendizaje, la libertad de elección o la importancia que tienen el amor y los vínculos humanos en el desarrollo individual y colectivo.
A partir de estas reflexiones críticas han surgido, a lo largo de los años, propuestas y prácticas que pensaron y piensan la educación de una forma diferente. "La Educación Prohibida" es una película documental que propone recuperar muchas de ellas, explorar sus ideas y visibilizar aquellas experiencias que se han atrevido a cambiar las estructuras del modelo educativo de la escuela tradicional.
Más de 90 entrevistas a educadores, académicos, profesionales, autores, madres y padres; un recorrido por 8 países de Iberoamérica pasando por 45 experiencias educativas no convencionales;más de 25.000 seguidores en las redes sociales antes de su estreno y un total de 704 coproductores que participaron en su financiación colectiva, convirtieron a "La Educación Prohibida" en un fenómeno único. Un proyecto totalmente independiente de una magnitud inédita, que da cuenta de la necesidad latente del crecimiento y surgimiento de nuevas formas de educación.

Colaboração: Blog do Sérgio em 22 de agosto de 2012. In. Blog Educar sem Violência. Cida Alves . 2012.

22 de ago. de 2012

Mapa da Violência 2012 – Atualização: Homicídios de mulheres no Brasil


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O documento aponta que 43.465 mulheres foram assassinadas no Brasil nos últimos 10 anos.

Considerando que muitas das características das situações violentas vividas pelas mulheres dependem da etapa de seu ciclo de vida, os dados foram desagregados segundo faixas etárias e/ou etapas dos atendimentos registrados no SINAN.

Verificou-se que em todas as faixas etárias, o local de residência da mulher é o que decididamente prepondera nas situações de violência, especialmente até os 10 anos de idade e a partir dos 30 anos da mulher.

71,8% dos incidentes acontecem na própria residência da vítima, permite entender que é no âmbito doméstico onde se gera a maior parte das situações de violência vividas pelas mulheres. No sexo masculino, a residência, apesar de também ser elevado, representa 45% dos atendimentos por violência.

Tipos de violência segundo relação do agressor e faixa etária:
As violências físicas acontecem de forma preponderante no domicílio das vítimas.Pais, até os 9 anos de idade e parceiros, a partir dos 20 e até os 50 anos de idade revezam-se como principais agentes dessas violências físicas. A partir dos 60 anos de idade da mulher, vão ser os filhos que assumem papel de destaque.

Segundo os registros, no ano de 2011 foram atendidas acima de 13 mil mulheres vítimas de violências sexuais. Novamente aqui as violências acontecem preferentemente nas residências das vítimas, mas diferentemente dos casos de violência física, o agressor preferencial é um amigo da vítima ou da família, ou um desconhecido.

Em relação aos agressores, a mãe é a maior responsável por cometer violência contra crianças de até quatro anos, mas dos 10 anos em diante, a figura do pai predomina como agressor. A partir dos 20 anos de idade os maiores agressores tornam-se os companheiros (namorados, cônjuges) e ao chegar aos 60 anos, os filhos se transformam nos protagonistas na violência contra a mulher.

A aprendizagem social da violência expressa nas estatísticas do SINAN: pais batem nas filhas, essas filhas apanham dos parceiros e por sua vez batem nos filhos e depois já idosas apanham dos filhos.

Mais uma vez os dados trazem à tona o ciclo de violência em que estamos inseridos. Para romper esse ciclo temos que contar com a participação de todos os membros da sociedade.


Fonte: site da Rede Não bata Eduque, em 16 de agosto de 2012. In. Blog Educar sem Violência. Cida Alves. 2012. 

19 de ago. de 2012

O HUMOR É IRMÃO DA POESIA – Chico Anysio



Estimado leitor do blog EDUCAR SEM VIOLÊNCIA, deixo pra você nesse domingo o  emocionante depoimento de um dos maiores humoristas brasileiros, Chico Anysio.


"O humor é irmão da poesia.
O humor é quem denuncia.
Eu não tenho possibilidade de concertar nada.
Mas eu tenho obrigação de denunciar tudo.
Porque essa é a primeira obrigação do humorista.
O humor é tudo até engraçado" (Chico Anysio, 1931 - 2012).



Dentre os mais de 200 personagens, Pantaleão é o meu preferido, gosto desse criativo mentiroso.


Não posso deixar passar despercebida uma importante mensagem expressa pelo velho e grandioso Chico Anysio:
Destaco em seu depoimento uma fala que talvez nos ajude a compreender como a violência física marca para sempre a vida das pessoas. Com oitenta anos, Chico Anysio não esqueceu que apanhou muito! Pode até ser que quem bate esqueça logo, mas quem apanha não esquece jamais a dor, o sofrimento ou a humilhação que sofreu. A pessoa pode até negar, por um processo de autodefesa, o sofrimento que passou, mas o registro estará em seu corpo para sempre, como uma marca indelével.

Fonte: Blog Educar sem Violência. Cida Alves. 2012.

18 de ago. de 2012

Estudo mostra a relação entre traumas vividos na infância e a situação econômica de um país



Criança e punição
Basta de fechar os olhos para as violações de direitos de crianças e adolescentes!!! 

As diversas violações de direitos contra crianças e adolescentes podem impactar o setor da saúde e a própria economia de um país. É o que mostra estudo do Centro Nacional de Defesa da Infância norte-americano (National Children’s Advocacy Center’s Foresic Interviewing of Children – NCAC), que analisou a questão para os Estados Unidos.

O custo estimado de cada criança ou adolescente vítima de violência para aquele País é de US$ 210 mil, o que contempla gastos com tratamento médico na infância e na vida adulta, além de educação e criminalização do responsável. “Nosso maior esforço hoje é ajudar a conscientizar a ampla sociedade dos impactos da violência e a pesquisa mostra que precisamos ter mais pessoas envolvidas com a causa”, afirma Chris Newlin, diretor executivo do NCAC. “Prevenir e tratar os casos de violência contra crianças e adolescentes é uma questão que pode ter impactos positivos sobre a economia e a saúde do país”, diz.


IMPACTOS DA VIOLÊNCIA NA SAÚDE

No Brasil e no mundo ocidental, os fatores preponderantes das mortes de crianças e de jovens não são mais as enfermidades de origens biomédicas e sim o estilo de vida. Jarbas Barbosa da Silva Júnior e Horacio Toro Ocampo, na apresentação da publicação Impacto da violência na saúde do brasileiro, enfatizam que a maior ameaça à vida das crianças e dos jovens no Brasil não são as doenças, mas sim a violência (SILVA JR.; OCAMPO, 2005). Em outro importante documento, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) ressalta que a
“violência, pelo número de vítimas e pela magnitude de seqüelas orgânicas e emocionais que produz, adquiriu um caráter endêmico e se converteu num problema de saúde pública em muitos países (...). O setor saúde constitui a encruzilhada para onde convergem todos os corolários da violência, pela pressão que exercem suas vítimas sobre os serviços de urgência, atenção especializada, reabilitação física, psicológica e assistência social (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 1994, p. 5)”.
Estimativas de gastos com a violência no Brasil

3,3% do PIB brasileiro são gastos com os custos diretos da violência, cifra que sobe para 10,5% quando inclui os custos indiretos e as transferências de recursos.Os custos diretos da violência representa três vezes mais do que o Brasil gasta com ciência e tecnologia (BRICEÑO-LEON, 2002).


As adversidades na infância podem gerar consequências na área da saúde também.Aqueles que passaram por abuso sexual, negligência ou disfunção familiar apresentam índices mais elevados de doenças cardíacas e diabetes. Eles também tendem a ter mais doenças pulmonares (390%), mais depressão (460%), hepatite (240%) e maior tendência ao suicídio (1.220%).

Dados parecidos são encontrados também no Brasil. Em pesquisa da Childhood Brasil, “Vítimas da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes: Indicadores de Risco, Vulnerabilidade e Proteção”, que avaliou o contexto de risco, vulnerabilidade e os indicadores de proteção para meninas e meninos envolvidos em situações de exploração sexual, 60% dos entrevistados já pensaram em suicídio, sendo que 58,1% efetivamente já tentaram tirar a própria vida.  Dos que declararam já ter tentado suicídio, 20% o fizeram em razão da violência sexual sofrida.

Além disso, cerca de 30% das participantes meninas já passaram por pelo menos um episódio de gravidez. Da mostra total, 17% já perderam um ou mais filhos em abortos naturais (6%) ou provocados (11%). Apenas 5,8% delas vivem com seus filhos.
A pesquisa do NCAC leva em conta também as crianças que tiveram mães violentadas, algum membro da família usuário de drogas ou alcoólatra, prisioneiro, com diagnóstico de doença mental ou pais separados.

As crianças ou adolescentes que passaram por mais de seis tipos de adversidades ou maus-tratos na infância tendem a viver 20 anos a menos do que as outras pessoas.Os custos médicos das vítimas são 36% mais altos que os da média da população, especialmente em mulheres que foram abusadas física e sexualmente na infância.

Oficina de capacitação

O diretor executivo do Centro Nacional de Defesa da Infância dos Estados Unidos (NCAC), Chris Newlin esteve em Porto Alegre, em abril deste ano, treinando profissionais que trabalham com depoimento especial, promovido pela Childhood Brasil, com apoio do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Entre os dias 20 e 23 de agosto, o especialista volta ao Brasil para participar de seminário e capacitação na metodologia de escuta qualificada, dessa vez em Recife.
Hoje o NCAC integra uma rede de mais de 800 centros nos Estados Unidos e já capacitou mais de 70.000 profissionais, em todos os estados americanos e outros 20 países, para o depoimento especial.

Fonte: site do Chidhood Pela Proteção da Infância em 9 de agosto de 2012. In: Blog Educar sem Violência. Cida Alves. 2012.

12 de ago. de 2012

Menina morta a socos por amante da mãe deixou carta para a assassina


Mensagem estava dentro de um caderno encontrado em Praia Grande, SP.

Mãe é suspeita de participar do assassinato junto com amante e ex-marido.

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Bilhete que jovem fez pedindo desculpas a mãe (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Bilhete que jovem fez pedindo desculpas para a mãe (Foto: Reprodução/TV Tribuna)








A menina de 13 anos morta a socos por uma boxeadora, namorada da própria mãe, deixou duas mensagens em um caderno escolar poucos dias antes de morrer em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Uma das cartas seria entregue para Ana Luiza Ferreira, mãe da vítima, e a outra para Elizabeth Fernandes dos Santos, suspeita de ser a assassina. Segundo o delegado responsável pelo caso, as cartas foram anexadas ao processo e provam que a garota não tinha um bom relacionamento com a família.
  Ana Beatriz de Souza foi morta no último dia 15 de julho, dentro da própria casa, no Jardim Anhanguera. Além da mãe, que já está presa, Elizabeth e José Bento de Souza, ex-marido de Ana Luiza, também são suspeitos de participar do crime e estão foragidos. O corpo da menina foi encontrado na Rodovia Anchieta com várias fraturas e ferimentos pelo corpo, além de sinais de esganadura.
A jovem escreveu dois bilhetes em cadernos escolares, que foram encontrados na mochila deixada ao lado do corpo da menina. Em uma das cartas, que seria entregue para a mãe, Ana Beatriz de Souza afirma, entre outras coisas, que se sente uma intrusa na família. Já na outra, que seria entregue para Elizabeth, a criança afirma gostar muito da namorada da mãe. Para o delegado responsável pelo caso, Luiz Evandro Medeiros, as cartas serão fundamentais para o desfecho da história. "Os bilhetes vão mostrar para o juíz e para o promotor que a garota estava tentando se reconciliar com a mãe e com a futura assassina. Mandei juntar os documentos ao processo, porque fica claro que a garota estava pedindo desculpas por algum desentendimento", explica.
Adolescente assassinada em Praia Grande, SP (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Jovem foi assassinada pela amante da mãe(Foto: Reprodução/TV Tribuna)

Ex-maridoSegundo o delegado, quatro investigadores foram até o bairro Jardim Real, em Praia Grande, para apurar a denúncia anônima de que o pai adotivo de Ana Beatriz esteve no local. A polícia confirmou que o suspeito de participação no crime esteve no bairro até a última terça-feira (7), mas depois disso desapareceu.
Para Luiz Evandro, as denúncias são positivas para o andamento do caso. “Isso é altamente positivo e estamos verificando todas as denúncias”. O delegado disse ainda que conta com a ajuda de outras delegacias para a solução do caso.


“Mãe, não sou uma boa filha, mas não estou fazendo essa carta para que você chore ou fique com pena, só quero que saiba que eu te amo muito. Mesmo não acreditando. Sou sua filha, mas às vezes sinto como se fosse uma intrusa nessa família. Mesmo assim te amo e gosto muito de você, da Beth e do Luiz. Desculpa por ser assim tão desobediente, é meu jeito”.

“Beth, sei que tenho te tratado muito mal, mas quero que saiba que não é porque não gosto de você, mas sinto que às vezes sou intrusa. Fico muito sozinha e estressada. Mas eu gosto muito de você e sei que sente saudade das suas filhas”.

Jovem escreveu bilhete pedindo desculpas para a amante da mãe (Foto: Reprodução/TV Tribuna)





























O que nossos gestos fazem com o outro?


Gesto 1

“Cada gesto, cada ato cotidiano

Gesto 2

está impregnado de valores, crenças e teorias.

Gestos 3
As nossas práticas refletem a nossa visão de Mundo” (Cida Alves).

Como tocamos o outro? Que sentidos ou palavras habitam nossos gestos?Costumamos reparar em como nossos corpos se expressam? Percebemos como os outros corpos reagem aos nossos gestos e ações?
Bem, a grande, a monstruosa bailaria Pina Bauscha criou uma coreografia para falar exatamente disso, da nossa forma de tocar o outro e o como nos sentimos com o toque do outro.
Nesse domingo deixo para você o trailler do filme “SONHOS EM MOVIMENTO” que registra o ensaio de adolescentes que nunca dançaram da peça Kontakthof (Pátio de encontros) de Pina Bauscha.



SONHOS EM MOVIMENTO
UM BELÍSSIMO FILME!!! Um filme que todo educador e terapeuta de crianças e adolescentes deveriam assistir. A postura das duas coreógrafas, e da própria Pina Bausch, é um exemplo vivo do que Paulo Freire diz sobre o conceito de AMOROSIDADE com o aprendiz. É visceral o engajamento e o compromisso das coreografas com o processo de aprendizagem e amadurecimento dos adolescentes.
O desafio delas é gigantesco, ensinar a árdua tarefa de desinibir e dar expressividade aos movimentos corporais de adolescentes que nunca dançaram. Mas com empatia, cuidado e persistência elas superam todas as expectativas!!! O processo de aprendizagem é tão intenso que os jovens aprendem muito mais que dançar, aprendem a conviver com as diferenças, aprendem a enfrentar os seus medos e vergonhas e aprendem a ter autoconfiança e coragem ao expor seus corpos e movimentos.
Brinde a mais “Leozinha” de Caetano Veloso interpretado por um dos bailarinos da companhia de Pina Bauscha


ATENÇÃO: ainda não consegui o link para download do filme SONHO EM MOVIMENTOS, mas assim que conseguir compartilho no Blog EDUCAR SEM VIOLÊNCIA.

Fonte: Blog Educar sem Violência. Cida Alves. 2012.

11 de ago. de 2012

Tolerância ou intolerância, o que seus gestos ensinam às crianças?


Os gestos depõem as máscaras, pois revelam os reais sentimentos que as vezes foram ocultados por meio de belas e elaboradas palavras”
Cida Alves

O grito na educação




Os gestos, as ações alteram o real, por isso são sementes que fecundam civilidade ou barbárie” (Cida Alves)

Gestos sinceros que negam radicalmente à barbarie
Com essa postagem quero fazer a minha pequena homenagem a um grande e singelo homem. Um de meus heróis brasileiros, o senhor Hamilton dos Santos, um baiano de coração valente!

Motorista Hamilton Heroi de Salvador
O senhor Hamilton dos Santos me comoveu e comoveu todo o país com sua coragem absurda. No dia 02 de maio de 2003 esse humilde tratorista com lágrimas no olhos enfrentou uma decisão judicial e descumpriu a  injusta ordem que determinava que ele, como tratorista da prefeitura, derrubasse as casas pobres, no Bairro da Palestina, em Salvador, onde morava uma família com sete filhos. (veja mais AQUI).

Com homens e mulheres feitos da fibra e da coragem do senhor Hamilton dos Santos Auschwitz jamais seria possível!

Abaixo um fragmento do artigo “ANTÍGONA – A PULSÃO DE MORTE E O DESEJO PURO DE NÃO CEDER” de autoria de Evair Aparecida Marques que narra a cena em que o senhor Hamilton dos Santos profundamento compadecido com a situação dos moradores do Bairro da Palestina descumpri a ordem judicial.

“A imagem é impressionante. Ao vivo, diante da turba agitada e da lei, ele resiste (“sem temor, nem piedade”). A ordem é dada: “Cumpra-se a lei, derrube a casa do invasor!” A mãe desesperada chora diante de todos. Grande agitação popular. A câmera da TV focaliza o tratorista. A escavadeira com a “bocarra” aberta avança em direção à casa, para “engolir” tudo: o muro, a casa, o sonho da casa própria. Ele para. Desce do trator. O oficial de justiça o acossa: “Você sabe que esta obstruindo a ação da justiça? Sabe que pode ser preso por isso?”Ele vacila (no “entre-dois”). Sobe de novo no trator. A máquina mortífera avança até o limite do muro. A câmera mostra o rosto do proprietário do terreno, no seu carro, à espera do cumprimento da lei. Comoção. A população se agita, a mãe grita. A TV focaliza de novo o rosto do motorista. Um silêncio pesado percorre a cena. Uma lágrima desce pelo seu rosto ... (“Até”). Ele para. Desce do trator e entrega as chaves da máquina ao homem da lei” (MARQUES).

Veja mais notícias sobre o tratorista Hamilton dos Santos nos links abaixo:


A imagem do “grito” foi enviada por Carollina Amorin, professora de Língua Inglesa, em 05 de agosto de 2012.

Fonte: Blog Educar sem Violência. Cida Alves. 2012.

7 de ago. de 2012

"Dê-me um minuto de paz" - Iban Gonzalez.




Este é o vídeo premiado no concurso "Dá-me um minuto de paz" encontrado no FORNO PEPA GIOCOECHEA Blog - 17 de julho de 2012.




Pepa Horno







Abaixo publicações Giocoechea Pepa Horno sobre o assunto da punição física e psicológica

"Espanha: Baning castigo físico e humilhante em casa" em Durrant, J. e Smith, A. "Caminhos Globais a abolição da pena Física: Realização dos Direitos da Criança" Routledge, 2010.

- "A erradicação do castigo físico e humilhante: a mudança de longo e profundo social" Direitos Humanos Fórum de ONGs em Estocolmo, 2009.

- "Crescendo como um guia de educação dos pais para pais de Save the Children, 2008.

- "Submissão Global sobre o castigo físico e humilhante para o estudo da ONU sobre Violência contra Crianças". Save the Children Alliance Internacional, 2006.

- "Um conjunto de ferramentas sobre a disciplina positiva com ênfase especial na Ásia Central e do Sul" International Save the Children, Kathmandu, 2006.

- "Disciplina não violenta: um guia para profissionais de treinamento" International Save the Children, Bangkok, 2006.

- "Amor, poder e violência: uma análise comparativa dos padrões de castigo físico e humilhante" Save the Children, 2005.

- "Amor, poder e violência: uma análise comparativa dos padrões de castigo físico e humilhante" Save the Children, 2005.

- "Educar, não bater, a formação manual" Paniamor Foundation, Costa Rica, 2005.

- "Acabar com o castigo físico e humilhante: a fazer isso acontecer" folheto e manual de defesa para a ação, Aliança Internacional Save the Children, 2004.

- "Manual para a ação: colocando um fim ao castigo físico e humilhante" Aliança Internacional Save the Children, 2005.

- "Acabar com a campanha de punição corporal espanhol" European IPScan Congresso, Varsóvia, 2003.

- "Educar, não atingiu" um debate para além do tapa "Jornal da Educação, fevereiro de 2002.
.
- "Acabar com a punição corporal de crianças: fazer acontecer" Relatório da Save the Children UK. Suécia e Espanha para o Comitê sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas, 2001.

- "Acabar com a punição corporal de crianças: o pessoal de mudança institucional para mudar" Geral da Mesa Redonda sobre o Dia Violência contra crianças na família ea escola do Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, setembro de 2001.

- "Legislação em defesa dos direitos das crianças: proposta de alteração das seções 154 e 268 do Código Civil" Carmen del Molino, Pepa Horno e Ana Santos, Barcelona, ​​2000.

- "Educar, não bata. Campanha espanhola contra o castigo físico de crianças "no Congresso para a Promoção de bom tratamento e Prevenção do Abuso Infantil, Bogotá, 2000.

- Elaboração e coordenação de materiais de divulgação (folder e orientar o "Educar, não bate") da campanha "Educar, não bater" para a consciência social contra os castigos corporais na família, patrocinado pela Save the Children, UNICEF , e CONCAPA CEAPA, 1999.

- Coordenação e preparação de materiais para monitores de lazer da campanha "Educar, não bate." Save the Children e do escuteiro Federação, Madrid 1999.

- "Educar, não bata. Campanha contra a punição corporal de crianças na família, "Bem-Estar e Proteção à Criança, Madrid 1999.

- "Educar não acertar. Campanha espanhola contra o castigo físico de crianças na família "Unaf Congresso, Madrid, 1999.

Mais informações sobre o seu trabalho no local Pepa Horno Giocoechea

Fonte: Blog Educar sem Violência. Cida Alves. 2012. Tradução: Jorge Silva Sousa. 


5 de ago. de 2012

Cidade do Silêncio


 Ficha Técnica:

Título original:
Bordertown (Cidade do Silêncio)
Duração:
112 minutos (1 hora e 52 minutos)
Gênero:
Drama
Direção:
Greogry Nava
Ano:
País de origem: 
EUA / INGLATERRA
EUA / INGLATERRA

Sinopse e detalhes

Graças ao Tratado de Livre Comércio empresas do mundo inteiro montaram fábricas no México, na fronteira com os Estados Unidos. Com mão-de-obra barata e isenção de impostos, estas companhias fabricam produtos a baixo custo, que são vendidos nos Estados Unidos. Nas mais de mil fábricas de Juarez um televisor é fabricado a cada três segundos e um computador a cada sete. As fábricas contratam mulheres, que aceitam salários menores e reclamam menos dos expedientes longos e condições ruins de trabalho. Muitas fábricas operam 24 horas por dia. Muitas mulheres são atacadas a caminho do trabalho ou de casa, tarde da noite ou no início das manhãs. As companhias não garantem a segurança dos funcionários e várias mulheres foram mortas em Juarez. Com este quadro o editor-chefe do Chicago Sentinel, George Morgan (Martin Sheen), envia para lá a repórter Lauren Adrian (Jennifer Lopez), que não queria fazer a matéria e só concordou em ir pois, se fizer um bom trabalho, terá chance de ser correspondente estrangeira. Ao chegar entra em contato com um repórter com quem já trabalhou, Alfonso Diaz (Antonio Banderas), que agora é o editor de El Sol, um jornal que não aceita a "versão oficial" sobre as mortes que acontecem na região. Diaz diz para Lauren que 375 mortes é só mais uma mentira da polícia, pois na verdade quase 5 mil mulheres já morreram. A situação fica muito tensa quando uma jovem de 16 anos, Eva Jimenez (Maya Zapata), é atacada. Seus agressores pensavam que estava morta e agora ela pode testemunhar sobre quem tentou matá-la. Lauren faz tudo para protegê-la, inclusive da polícia, mas alguns não ligam a mínima para a situação de Eva e das mulheres de Juárez.


Fonte: ADOROCINEMA. Disponível em:<http://www.adorocinema.com/filmes/filme-59401/>. Acesso em: 05 ago. 2012.

YOUTUBE. Disponível em:<http://www.youtube.com/watch?v=K4mNlPANc-E. Acesso em: 05 ago. 2012.

“A PALAVRA” por Maria Bethânia


Leitor do Blog EDUCAR SEM VIOLÊNICA, deixo pra você nesse domingo muitas palavras em versos, prosas e cantos. Abraços carinhosos!


“A violência começa quando a palavra perde o valor”*


“Vou continuar, é exatamente da minha natureza nunca me sentir ridícula, eu me aventuro sempre, entro em todos os palcos”.
"Que eu não esqueça que a subida mais escarpada
e mais à mercê dos ventos, é sorrir de alegria."
“Eu sei de muito pouco. Mas tenho a meu favor tudo o que não sei e – por ser um campo virgem – está livre de preconceitos. Tudo o que não sei é a minha parte maior e melhor: é minha largueza. É com ela que eu compreenderia tudo. Tudo o que eu não sei é que constitui a minha verdade.
Clarice Lispector

Enviado por Helenilza Teixeira em 26 de julho de 2012.

*Adaptação da frase de Lacan: Lá onde a palavra se desfaz, começa a violência.


Fonte: Blog Educar sem Violencia. Cida Alves. 2012.

4 de ago. de 2012

Transamérica

Transamerica (br / ptTransamérica) é um filme independente estadunidense de 2005, do gênero drama, dirigido por Duncan Tucker.


Bree Osbourne (Felicity Huffman) é uma orgulhosa transexual de Los Angeles, que economiza o quanto pode para fazer a última operação que a transformará definitivamente numa mulher. Um dia ela recebe um telefonema de Toby (Kevin Zegers), um jovem preso em Nova York que está à procura do pai. Bree se dá conta de que ele deve ter sido fruto de um relacionamento seu, quando ainda era homem. Ela, então, vai até Nova York e o tira da prisão. Toby, a princípio, imagina que ela seja uma missionária cristã tentando convertê-lo. Bree não desfaz o mal-entendido, mas o convence a acompanhá-la de volta para Los Angeles.

Elenco






Fonte: Wikipédia. Transamérica. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transam%C3%A9rica. Acesso em: 04 ago. 2012.

ADOROCINEMA. Transamérica. Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-108597/>. Acesso em:  04 ago. 2012.