6 de set. de 2011


Polícia identifica agressores de 

universitário no interior de SP


De acordo com delegado de Bauru, briga ocorreu por motivo fútil.
Giovanni Silva, de 19 anos, foi espancado na madrugada de 19 de agosto
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Rapaz guarda camiseta suja de sangue que usava na noite em que foi agredido (Foto: Letícia Macedo / G1)Jovem mostra camiseta que usava na noite em que foi agredido (Foto: Letícia Macedo/G1)


























A Polícia Civil identificou os agressores de um estudante universitário em Bauru, a 329 km de São Paulo. A agressão ocorreu na madrugada de 19 de agosto em uma casa noturna, durante uma festa universitária. Segundo testemunhas, o aluno de odontologia da Universidade de São Paulo (USP), Giovanni Comora Silva, de 19 anos, foi espancado no banheiro masculino. Ele foi levado ao hospital em estado grave. Os golpes atingiram a cabeça, o rosto e a coluna.
O delegado seccional de Bauru, Marcos Mourão, informou que, por meio de imagens do circuito de segurança e informações em redes sociais, a polícia identificou dois estudantes, um de 21 e outro de 20 anos, como os autores da agressão. A briga ocorreu por motivos fúteis. A dupla, que prestou esclarecimentos, confessou a agressão, segundo a polícia, que aguarda agora o resultado do laudo que deve apontar a gravidade das lesões.
Ao G1 Silva disse, depois de deixar o hospital no último dia 24, que não sabia o motivo da agressão que o levou para a UTI. Ele disse não se lembrar do momento em que começou a apanhar. O jovem afirmou ainda que esqueceu quem o visitou enquanto estava internado. 

“Não sei por que fui agredido. Eu bebi. Não vou ser hipócrita, mas não foi nada demais. Durante a festa não aconteceu nada de estranho. Cogitaram a hipótese de ser algo relacionado a alguma menina, mas eu estava com meus colegas. Eu fui à festa para curtir e não para ficar em busca de mulher”, afirmou, em entrevista ao G1, no prédio onde moram seus pais, em São Bernardo do Campo, no ABC. O estudante também afirmou não ter se envolvido em confusões. “Eu não sou um menino de briga”, disse.Pescoço torcidoA agressão aconteceu quando ele foi ao banheiro. Segundo o pai do estudante, o técnico em informática Carlos Alberto Silva, de 53 anos, um colega de Giovanni viu o momento em que rapazes começaram a “esmurrá-lo” na porta do toillete em que estava. “Os médicos disseram que as agressões se concentraram na região da cabeça. Tentaram torcer o pescoço do meu filho. Foi uma tentativa de homicídio”, afirmou o pai.
O colega que estava com ele deixou o banheiro em busca de ajuda enquanto Silva continuava a receber socos e pontapés. O estudante foi empurrado para fora do banheiro por um agressor, que chegou a pisar duas vezes em sua cabeça. “A segunda vez foi tão forte que ela [uma testemunha] escutou o estalo, que deve ter sido da fratura na face ou da lesão cervical”, contou o pai.
Silva foi levado desacordado a um pronto-socorro. Depois foi encaminhado à UTI onde ficou até sábado à noite (21). Ele só deixou o hospital na terça-feira (23) e voltou com os pais para São Bernardo. Além de um traumatismo craniano, ele teve uma lesão nos ligamentos da coluna cervical, que devem ser corrig
idos com sessões de fisioterapia.

Fonte: Do G1 SP, com informações da TV Tem - 

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