17 de set. de 2011

‘UEG está precária’, diz secretário de Ciência e Tecnologia de Goiás


‘UEG está precária’, diz secretário de Ciência e Tecnologia de Goiás

Instituição está entre as cinco piores do Brasil, segundo o MEC.
Para reverter quadro, 6 cursos serão extintos e 24 transferidos entre unidades.


Um documento elaborado ao longo de cinco meses por uma comissão composta por técnicos da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Sectec), da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e de outras áreas do Estado prevê uma reestruturação na UEG durante os próximos anos.

Entre as alterações propostas estão a extinção e transferência de cursos, criação de cursos tecnológicos e de novos cursos como Medicina, mudança no perfil de unidades, além de melhorar o controle e a fiscalização dos gastos. Mas, Para entrar em vigor, a proposta tem de ser aprovada pelos Conselhos Universitário e Estadual de Educação.

As mudanças de ordem prática prevêem a extinção de seis cursos (Pedagogia em Crixás, Itaberaí e Luziânia; História e Letras em Jussara; e Tecnologia em Redes de Computadores, em Trindade) e a transferência de outros 24 entre as unidades. As mudanças só passam a valer após a formação do último aluno, segundo a comissão, para não gerar nenhum tipo de transtorno. De acordo com a instituição, poderão ser criados outros cursos nestas unidades.

Segundo o secretário da Sectec, Mauro Faiad, as mudanças visam fortalecer a universidade em diversos sentidos: “A UEG está em um estado de precariedade. Ela está, atualmente, entre as cinco piores faculdades do país e foi sucateada ao longo dos últimos cinco anos. Então, há a necessidade de uma reestruturação física, humana e pedagógica para que a nossa universidade possa ficar como protagonista do processo de desenvolvimento do Estado de Goiás”, explica.
Durante os últimos anos, os mais de 20 mil alunos das 43 unidades realizaram diversos protestos em todo o Estado reivindicando melhorias para a universidade. A ideia é melhorar a estrutura física da universidade, com a construção de novos prédios, laboratórios, bibliotecas e restaurantes universitários.

O secretário Mauro Faiad acrescenta que a universidade não tem uma política clara de investimentos dos recursos que são repassados pelo Estado: "Precisamos garantir a obrigatoriedade do repasse dos 2% do orçamento do Estado para a UEG, mas tem que ser o repasse integral e o dinheiro precisa ser melhor aplicado", argumenta.

Atualmente a UEG está presente em 49 municípios goianos, tem 42 unidades, seis pólos universitários e uma extensão universitária. A instituição conta com 20.802 alunos, 2.494 professores e 1.44 servidores. É considerada uma das maiores universidades do Brasil, mas está entre as cinco piores do ranking do ensino superior do Ministério da Educação.

Frentes de Trabalho
Fortalecimento da UEG: 2 metas com 4 ações cada
Meta 1: Autonomia Universitária
Ações: Autonomia Política
Autonomia Financeira
Autonomia de Gestão
Autonomia Acadêmica
Meta 2: Reestruturação Acadêmica
Ações: Centros Universitários Regionais
Centros de Pesquisa e Inovação
Polos de Educação à Distância ou Presencial Mediada por Tecnologia
Instituto de Educação Superior Tecnológica

Fonte: Do Bom Dia Goiás - http://g1.globo.com/goias/noticia/2011/09/ueg-esta-precaria-diz-secretario-de-ciencia-e-tecnologia-de-goias.html

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