24 de out. de 2013

Carta de Solidariedade a Fran


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CABEÇA ERGUIDA FRAN!

Senti uma profunda comoção ao ler hoje (24 de outubro) no jornal “O popular”  o seu depoimento. Nele descobri que tem por costume ler todas as mensagens a seu respeito. Por isso fiz essa postagem!

Querida e linda menina, saiba que sou solidária a seu sofrimento. Imagino a sua dor e todas as dificuldades que tem enfrentando ante ao preconceito e ao moralismo vigente em nossa sociedade. Mas lhe peço, mesmo ante toda a dor que sente, que guarde em seu precioso coração uma certeza, você não tem nenhuma culpa nessa história. É seu direito a livre expressão de sua sexualidade! E sexo não tem nada a ver com violência. Nele se exige a construção de um vínculo de confiança, respeito, entrega sincera e cumplicidade. Se alguém rompe esses valores é por que é um GRANDE MAU CARÁTER.

Um forte abraço e conte comigo!

Dedico a você a canção “DIGNIFICADA” de Lila Downs.
Dignificada

Hay en la noche un grito,
Y se escucha lejano.
Cuentan al sur,
Es la voz del silencio.
En este armario hay un gato encerrado,
Porque una mujer,
Porque una mujer,
Defendió su derecho.

De la montaña se escucha la voz de un rayo,
Es el relámpago claro de la verdad.
En esta vida santa que nadie perdona nada,
Pero si una mujer, pero si una mujer,
Pelea por su dignidad.

Ay, morena,
Morenita mía,
No te olvidaré.

Ay, morena,
Morenita mía,
No te olvidaré.

Que me doy mi lugar porque yo soy mujer,
Y todo lo que me pasa no me lo puedo creer,
Canto tú y la mentira y los cholos me ven,
Si lo quiero o no quiero es mi gusto querer.
De tu carne a mi carne, dame un taco de res,
Los prefiero y los quiero al que me dé de comer,
Ya probé el que es ajeno, es el pan que no quiero,
Que la voluntad del cielo me mande al primero,
Que me quiera como soy, a ese sí que no lo quiero.
A ese sí que no quiero
A ese sí que no quiero.

Te seguí los pasos, niña,
Hasta llegar a la montaña,
Y seguí la ruta de Dios,
Que las animas acompañan.

Te seguí los pasos, niña,
Hasta llegar a la montaña,
Y seguí la ruta de Dios,
Que las animas acompañan.

Hay en la noche un grito,
Y se escucha lejano.
Cuentan al sur,
Es la voz del silencio.

En este armario hay un gato encerrado,
Porque una mujer,
Porque una mujer,
Defendió su derecho.

De la montaña se escucha la voz de un rayo,
Es el relámpago claro de la verdad.
En esta vida santa que nadie perdona nada,
Pero si una mujer, pero si una mujer,
Pelea por su dignidad.

Ay, morena,
Morenita mía,
No te olvidaré.

Digno

À noite , há um grito
Ela pode ser ouvida longe
No sul é dito
Essa é a voz do silêncio .
Neste armário há um gato fechado, *
Porque uma mulher,
Porque uma mulher,
Lutaram por seus direitos

A voz de um raio pode ser ouvido a partir da montanha
É a verdade, clara como um relâmpago
Nesta vida abençoada onde ninguém perdoa nada
Mas uma mulher faz, mas uma mulher faz
Ela luta por sua dignidade

Ay! moreno
Pouco moreno da mina
Eu não vou te esquecer

Eu me dou o respeito que merecem , porque eu sou uma mulher
Eu não posso acreditar em tudo o que acontece comigo
Então você , falsidade, e " cholos " ** olha para mim
Se eu o amo, ou se eu não fizer isso, em última análise , cabe a me amar
Desde a sua pele na minha pele , dá-me um taco de carne
Eu prefiro -los e, portanto , eu amo ele que me alimenta
Eu já provei o que pertence a outra pessoa , que é o pão Eu não quero
Que os céus me enviar o primeiro
Quem gosta de mim do jeito que sou , que um eu te amo
Aquele que eu faço amor
Essa eu não

Eu segui os seus passos , menina,
Até que chegamos na montanha
E eu segui a trilha de Deus
O que as almas andar  (Tradução, Jorge Sousa)



Fonte: Blog Educar sem Violência. Cida Alves. 2013. Disponível em: http://toleranciaecontentamento.blogspot.com.br. Acesso em: 24 out. 2013.

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